tag:blogger.com,1999:blog-52347545848020636862024-03-19T02:37:41.084-07:00Blog da Professora ValescaBlog destinado a discutir questões de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos pela professora Valesca na UNIPAMPA.Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.comBlogger40125tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-5732711903960494082015-03-08T16:07:00.001-07:002015-03-08T16:19:07.615-07:00Meu olhar sobre Cuba... ou sobre a vida...
Estamos em março de 2015. Há três meses, mais precisamente no dia 17 de dezembro de 2014, houve o anúncio histórico de que Cuba e Estados Unidos retomariam as relações diplomáticas. Com isso, certamente nossa visita à Havana no último mês de fevereiro se impregnaria de alguma forma desse momento histórico. Realmente esse “novo” cenário, ainda incerto e ainda incipiente, marcou o meu olhar sobre a Cuba de hoje. Acho que o registro que mais representa esse momento, no meu ponto de vista, é este captado pela foto abaixo:
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNZcTTCpxkSlr0DGcipO5e1E-e1yJlZIMv2T27XNn7miSWzu-aQPgmOK3s3oAcO0JYV3N77-syNue7IA6OOpb2jQFFVDQwCAY7si3IpB5Hiou4gy9Of-67P42pX9NizwWh-hZlLcArhVan/s1600/DSCF6097%5B1%5D.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNZcTTCpxkSlr0DGcipO5e1E-e1yJlZIMv2T27XNn7miSWzu-aQPgmOK3s3oAcO0JYV3N77-syNue7IA6OOpb2jQFFVDQwCAY7si3IpB5Hiou4gy9Of-67P42pX9NizwWh-hZlLcArhVan/s320/DSCF6097%5B1%5D.JPG" /></a></div>
Esse carro particular, produzido nos anos 50, ainda circula nas ruas de Havana como tantos outros carros antigos existentes na ilha desde antes da revolução. Na verdade, esse museu de carros à céu aberto que é Havana e a pouca quantidade de veículos circulando na cidade (fazendo com que NÃO haja congestionamento ou que esse seja mínimo, especialmente em horários de pico) são as coisas que mais me agradaram na cidade (bem como os prédios antigos em restauração), pois não sei se há outra capital no mundo em que se possa circular tranquilamente sem passar por um engarrafamento estressante. Voltando ao carro da foto, esse foi um dos mais mal conservados que vi, mas certamente devem circular muitos outros nas mesmas condições, pois os carros antigos mais bonitos, em geral, são propriedade do governo (fato que constatei pela observação das placas). Aliás, muitos dos carros mais novos que estão circulando na cidade também são propriedade do governo ou pertencem aos estrangeiros. De carros novos, vimos Kia, BMW, Mercedes, Geely, Pegeout, Fiat, entre outros. A marca da empresa americana Apple adesivando esse carro e outros também com esse mesmo adesivo mostra claramente esse momento dúbio pelo qual vive o país e não é à toa que justamente ESSA empresa seja uma das que esteja empenhada no fim do embargo econômico que o assola há décadas. Abaixo, um outro carro trazendo também o adesivo da Apple e da marca da Playboy.
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiz2zW-jpF2cxSP9UfJ5UoXjBqt2vBLmL68u_6eb0f6F6ZJbBSqI6Jy0dXzW0kxo0BGEA7pueR5abh5YZGbVWrcaqBA-5mehUcqcOLrpQ8VGR5xxj5sVD3s72GdDMBy4Vu15dnJC0J4uu_/s1600/DSCF6519%5B1%5D.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiz2zW-jpF2cxSP9UfJ5UoXjBqt2vBLmL68u_6eb0f6F6ZJbBSqI6Jy0dXzW0kxo0BGEA7pueR5abh5YZGbVWrcaqBA-5mehUcqcOLrpQ8VGR5xxj5sVD3s72GdDMBy4Vu15dnJC0J4uu_/s320/DSCF6519%5B1%5D.JPG" /></a></div>
Vi várias pessoas nas ruas vestindo roupas que representavam a bandeira dos Estados Unidos. Nos penteados dos jovens, especialmente dos meninos, uma clara imitação aos penteados dos cantores norte-americanos de origem hispânica hoje conhecidos mundialmente como representantes da música latina Prince Royce e Romeo Santos, nascidos em um bairro periférico da cidade de Nova York, no qual há uma maioria latina, de negros e de outros imigrantes.
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzxawm8HxBmOY2YwChkgJwlyyrvkwNbFzViAdcxac2ozFgUuve-7BXiPazW4RPJ-2m_ewbr8yUbAl0QoZn9Qe4gN7UF6TwTALeVlenUwCoFypNgUOOwUsOITiiAx8dvRQFk-2Fzm6Dkme0/s1600/DSCF6553%5B1%5D.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzxawm8HxBmOY2YwChkgJwlyyrvkwNbFzViAdcxac2ozFgUuve-7BXiPazW4RPJ-2m_ewbr8yUbAl0QoZn9Qe4gN7UF6TwTALeVlenUwCoFypNgUOOwUsOITiiAx8dvRQFk-2Fzm6Dkme0/s320/DSCF6553%5B1%5D.JPG" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi54s4MYyTp6QlE7nSuQ5r4k124Dz8I80WqTTnlZjOeZ9RoF1AcaazIf14yvCFuvz2vAt5ZMHDXekzt_EvXRDP41rR_HuiDWgrY2sn5gjjGR3uA3QoJx_4nPfODZAHfWveaBctRQ7WSbmNB/s1600/DSCF6538%5B1%5D.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi54s4MYyTp6QlE7nSuQ5r4k124Dz8I80WqTTnlZjOeZ9RoF1AcaazIf14yvCFuvz2vAt5ZMHDXekzt_EvXRDP41rR_HuiDWgrY2sn5gjjGR3uA3QoJx_4nPfODZAHfWveaBctRQ7WSbmNB/s320/DSCF6538%5B1%5D.JPG" /></a></div>
A influência desses cantores (e de outros que eu desconheço) é evidente no vestuário, no estilo e, obviamente, na cosmovisão de muitos adolescentes cubanos (mesmo que o acesso que eles tenham à internet na ilha de Cuba seja infinitamente inferior ao acesso que temos por aqui, seja em função dos equipamentos mais antigos que possuem, seja em razão da conexão ou ainda do preço (aliás, nem eu como turista tive acesso à internet, pois as tais “tarjetas” que são vendidas para possivelmente ter acesso ao wifi estavam em falta. Tais “tarjetas” são distribuídas pela empresa governamental ETECSA, que controla as telecomunicações no país). Em função disso, existem lugares “comerciais” caseiros que baixam vídeos dos cantores conhecidos e os vendem a preços acessíveis em moeda nacional, o CUP (um aparte em relação à desvalorização da moeda nacional: um cubano médio, de nível superior, como um professor ou um médico, recebe, em moeda nacional, em torno ao equivalente a R$ 100,00 mensais). Com isso, só consegue acessar a compras em lugares em que se vende nessa moeda nacional desvalorizada e com produtos restritos aos que são subsidiados pelo governo, pois na outra moeda criada para o turismo, o CUC, que em fevereiro era equivalente ao euro, é inviável a aquisição de qualquer coisa. Para ter uma ideia, o valor de um litro de leite em um mercado de “venda livre” custava em torno ao equivalente a R$ 9,00. Hoje há muitos cubanos que têm acesso à moeda do turismo, especialmente os que trabalham com isso, os que têm pequenos comércios (permitidos desde que Raúl Castro assumiu o governo), os que trabalham na agricultura ou recebem dinheiro de parentes que moram fora do país (não sem antes deixarem parte do dinheiro recebido de impostos para o governo). Essa desigualdade entre os cubanos que recebem em CUP (a maioria) e os que recebem em CUC (a minoria) é o que mais me incomodou, pois eu, ingenuamente, imaginava que havia padronização no modo de vida dos cubanos, mas na verdade não há (quando me dei conta disso, conversando com o taxista que nos levava, lembrei daquele trecho da música “Ninguém” dos Engenheiros do Hawai: “são todos iguais (...) uns mais iguais que os outros” e o citei. O taxista sorriu e concordou que esse trecho representa bem a realidade cubana atual). Com certeza NÃO há uma desigualdade social TÃO GRANDE como a de um país assumidamente capitalista, mas, particularmente, se eu fosse uma cubana e vivesse numa casa antiga em que a instalação elétrica é tão precária a ponto de qualquer momento poder provocar um incêndio, eu me perguntaria porque existem casas de dois pisos com antenas parabólicas e carros na garagem (segundo me disseram, as antenas parabólicas não seriam permitidas. Já ter um carro relativamente novo pode ser considerado sinônimo de riqueza, pois a grande maioria das pessoas não têm carro e também não é qualquer um que pode consumir carne com frequência, pois o preço da carne é inviável para a maioria dos cubanos). Fiquei sem saber quem são esses privilegiados que moram nessas casas, mas com certeza fiquei muito curiosa em relação a isso.
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu3WmzgvNjG65SyzkqJXVBYQSAfEDTXHTAWCIBCCCdJ_uw60GvV6fpOjqKOYkvs_TAmIsN_cuOoblBS7FyH2I0A4EjhyvcZV6wk6b-8oTwYulDzNGu6hLxTTmCeI60GuKtEMw32eE3hFEW/s1600/DSCF6499%5B1%5D.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu3WmzgvNjG65SyzkqJXVBYQSAfEDTXHTAWCIBCCCdJ_uw60GvV6fpOjqKOYkvs_TAmIsN_cuOoblBS7FyH2I0A4EjhyvcZV6wk6b-8oTwYulDzNGu6hLxTTmCeI60GuKtEMw32eE3hFEW/s320/DSCF6499%5B1%5D.JPG" /></a></div>
O governo cubano está estudando a unificação das moedas, o CUP e o CUC, e isso vai acabar sendo inevitável, pois com a pressão das empresas norte-americanas para o fim do embargo deverá haver esse efeito cascata: o fim do embargo deverá resultar no aumento do poder aquisitivo da população, que só poderá existir se o cubano, de forma geral, passar a receber em CUC (que eu repito, quando estivemos lá em fevereiro, estava equivalente ao EURO, dificultando também a vida do turista latino-americano por lá. De fato, a maioria dos turistas que encontrei eram canadenses, europeus e norte-americanos, com alguns argentinos e venezuelanos perdidos). Em muitos momentos me senti de volta aos anos 80 (especialmente quando observei as roupas nas lojas, os enfeites domésticos e as farmácias que vendem em moeda nacional) e nesse aspecto, em especial, achei positivo aquele cenário. Como lá não tem propaganda de nada além da propaganda governamental, percebi de maneira mais clara o quanto somos bombardeados o tempo inteiro no nosso contexto capitalista pelo apelo ao consumo desenfreado e somos convocados a adquirir um monte de coisas extremamente supérfluas que hoje parecem imprescindíveis. Isso AINDA não existe lá (mas vai existir num futuro próximo, pois os cubanos estão doidos para comprar o que hoje não podem ter, o que, de alguma forma, eu chego a lamentar, porque de fato a gente não precisa de muito para viver, mas é insistentemente levado a acreditar que sim).
Outro aspecto que me chamou bastante atenção nos dias em que estive lá foi o número de pessoas que se vestiam totalmente de branco e perguntei o que significava. O que me explicaram é que essas pessoas haviam participado de cerimônias religiosas afro-cubanas para “hacerse santo”, que lhes impunham algumas restrições, entre elas, a de vestir somente roupas brancas por um período de um ano (sendo que nos três primeiros meses não poderiam sair na rua com a cabeça descoberta). Realmente vi na rua muitas e muitas pessoas vestidas assim, desde muito novinhas até pessoas mais velhas. Pesquisei a respeito e vi que esta prática é cada vez mais recorrente no país e é inclusive fonte de recursos para o turismo internacional, pois encontrei sites exclusivos para esse tipo de turismo religioso, no qual se paga em torno de R$ 1.500,00 para participar dessas cerimônias. Também existe o turismo ”médico”, no qual se oferecem check ups para adultos e crianças, incluindo exames de sangue e de imagens e, no caso de crianças, incluindo avaliações psicológicas, validados pela boa fama da medicina no país. Tais check ups podem serem feitos pelo valor aproximado de R$ 1.200,00, dependendo do que estiver incluso.
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfnZFIlAHI8pTU1LzYn5tXgzdlQvpRum-oVZB603nESr-cMzIp-aH0pvrgD-_kwS_CpjZdXPAhh-5s8IJcF1Qqmx7CGdwLHuHuSNXJxKHHHabnGd1bucocpYW6GEehX7fSkTEtWRP8FHfu/s1600/DSCF6479%5B1%5D.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfnZFIlAHI8pTU1LzYn5tXgzdlQvpRum-oVZB603nESr-cMzIp-aH0pvrgD-_kwS_CpjZdXPAhh-5s8IJcF1Qqmx7CGdwLHuHuSNXJxKHHHabnGd1bucocpYW6GEehX7fSkTEtWRP8FHfu/s320/DSCF6479%5B1%5D.JPG" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd81ZROPWXjK6dw9QD7UtAdFKpILHixynhprGH_gBM9bpWyOwoEPgDUgnrFR-z6BGglpQzQEdYLzRoHMokKBtAeeLk676eaPJaI2minUOleL-32PebIsxCeN9h39cnCsJhJ6N4P_4dTrDL/s1600/DSCF6574%5B1%5D.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd81ZROPWXjK6dw9QD7UtAdFKpILHixynhprGH_gBM9bpWyOwoEPgDUgnrFR-z6BGglpQzQEdYLzRoHMokKBtAeeLk676eaPJaI2minUOleL-32PebIsxCeN9h39cnCsJhJ6N4P_4dTrDL/s320/DSCF6574%5B1%5D.JPG" /></a></div>
Um dos lugares mais interessantes que vi por lá foi a “Tribuna anti-imperialista” José Martí, onde são realizadas atividades artísticas a céu aberto, bem em frente ao prédio do SINA (Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Cuba), que seria o órgão de representação diplomática dos Estados Unidos, já que lá não existe embaixada desse país. A estátua de José Martí aponta para o prédio ao fundo, provocando, para quem a vê, a ideia de um cenário semiótico acusatório em relação aquele órgão e o que ele representa (ou representava?) para Cuba. Como eu tenho uma visão muito negativa do papel dos Estados Unidos perante os demais países e em especialmente em relação aos países da América Latina, ver aquele espaço gigante de negação a tudo que eles representam de intervenção e de atraso para os países nos quais os governantes locais ao longo da história recente se deixaram explícita ou implicitamente dominar por eles me pareceu um grande alento. Eu ri por dentro com aquilo. Na verdade me senti de alma lavada pela ousadia de construírem uma obra daquelas. Sei que nessas relações todas não existem santos e nem mesmo heróis. Eles são todos fabricados pela política ou pela própria mídia, pelos filmes que nos chegam... Cada um de nós assume, claramente ou não, uma posição nesse jogo nem sempre explícito de intenções, a maioria delas menos nobres do que idealmente deveriam ser. O senhor todo poderoso do momento é o mercado e, em função disso, há um imobilismo político tremendo e posições cada vez mais individualistas. Seja no lugar que for. Para encerrar, o que me vem à mente frente a tudo isso é a célebre frase latina popularizada pelo filósofo inglês Thomas Hobbes, “homo homini lupus” (O homem é o lobo do homem). Isso é o que tenho a dizer sobre o que tenho visto e ouvido, não só sobre Cuba, mas sobre as relações humanas. Vou parar por aqui...
Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-68451944922865541232011-08-25T11:11:00.000-07:002013-04-23T16:34:17.054-07:00AutobiografiaSou Valesca Brasil Irala. Nasci em 21 de outubro de 1979, em Alegrete. Sou filha de militar do Exército reformado e professora de Biologia aposentada. Não tenho irmãos. Ingressei na pré-escola com três anos de idade, mas confesso que minha primeira professora foi mesmo a minha mãe. Ela me ensinou, desde muito pequena, a contar histórias, declamar versinhos e a ser “respondona” (por osmose), característica que me acompanha até hoje. Diz ela que eu comecei a falar com oito meses. Também segundo contam, com dois anos de idade, fugi de casa para ir a uma pracinha que ficava há várias quadras da minha residência e, quando fui encontrada, disseram que eu estava com um palito de fósforo na boca, simulando que fumava um cigarro. Parece que tomei uma “tunda de laço” bem grande por esse feito. Cresci vendo minha mãe preparando aula e, quando estava na primeira série, gostava de ajudar meus coleguinhas a fazerem as suas atividades, o que não agradava muito a minha professora, pois ela me puxava literalmente pelas orelhas para eu voltar ao meu lugar. Até a terceira série era uma aluna mediana, mas na quarta série minha mãe resolveu me trocar de turno na escola, o que me levou a conhecer uma professora que simplesmente me adorava e me motivava a ser a melhor aluna da turma. Foi a primeira vez que o meu boletim foi para casa recheado de notas máximas, deixando o meu pai cheio de orgulho. Dali em diante, a partir da influência dele e dessa professora, determinei-me que deveria esforçar-me para sempre ser uma aluna assim: brilhante aos olhos dos adultos que estavam ao meu redor! No ano seguinte, essa professora, que já era bem velhinha, faleceu. Lembro-me de ter chorado muito com essa perda, pois é difícil ver partir alguém que significou tanto na vida da gente e nos ajudou a crescer. Segui estudando nessa escola até a sexta série. Nessa época, fiz aula de balé clássico por cinco anos e também fiz aula de inglês durante um ano, numa escola de idiomas da cidade. Lembro até hoje de repetir a pergunta “Do you have any brothers and sisters?”, sem entender bulhufas o que eu estava dizendo. Na sétima série, mudei-me de cidade e sofri muito com a perda das amizades e a diferença do sistema educacional: na nova escola havia notas mensais e não bimestrais e os conteúdos eram rigidamente trabalhados através de apostilas, diferentemente da escola anterior, onde encenávamos bastante peças de teatro e líamos muito na biblioteca, atirados no tapete, em meio a muitas almofadas coloridas. No mês de março de 1993, tirei a minha primeira nota abaixo da média: 4 em Matemática! Foi ali que a minha ideia de cursar Arquitetura ou Engenharia estava acabada. Mais ou menos desde os 10 anos, colecionava as plantas baixas dos apartamentos que saiam no jornal todos os domingos e, também, brincava de construir plantas baixas de escolas, de bairros, de cidades, etc. Entretanto, aquela nota baixa em Matemática me havia dado uma sentença: as exatas não eram comigo! A partir dali, fiz aula particular de Matemática até o final do Ensino Médio, mais por costume e preguiça do que por real necessidade. Quando fui para o Ensino Médio, minha mãe decidiu que eu deveria fazer um curso técnico. Então, ingressei no curso “Técnico em Processamento de Dados”, junto com outros ex-colegas do Ensino Fundamental. O curso era puxado. Havia aula de manhã e de tarde. Eram mais ou menos umas treze disciplinas, se não me engano. Eu acordava cedo para estudar nos dias de prova. Conseguia notas razoáveis (menos em Educação Física, que nunca foi o meu forte) e ia levando a vida de estudante e de adolescente como qualquer pessoa da minha idade, até que minha mãe descobriu que eu andava de namoro no colégio e resolveu me trocar novamente de escola. Na nova escola, havia curso de magistério na época e então me defrontei pela primeira vez com a ideia de ser professora. Entretanto, minha mãe me disse que se era para eu cursar magistério, ela me colocaria numa escola pública. Até então, a ideia de estudar em escola pública me parecia um absurdo, pois a vida inteira estudei em escolas particulares. Eu tinha muito preconceito contra a escola pública, mas esse pensamento que foi revisto somente quando me tornei docente em uma. Foi assim que decidi não cursar magistério. Nessa mesma época, comecei a estudar espanhol por meu interesse, algo que meus pais não levavam muita fé, pois estavam acostumados a me ver iniciando alguma atividade extra-classe e abandonando-a tempos depois. Com o espanhol foi diferente, tanto que quando eu estava no terceiro ano do Ensino Médio, tive minha primeira experiência docente: preparava para o vestibular um candidato à Engenharia de Alimentos da FURG, de Rio Grande, dando aulas de Espanhol. Das quinze questões da prova, ele acertou catorze. Fiquei super-orgulhosa! O período da escolha profissional foi difícil. Fiz orientação vocacional, busquei currículos de cursos em diferentes universidades, lia semanalmente o jornal para observar as exigências do mercado de trabalho, comprava o guia das profissões, etc. Prestei vestibular para Jornalismo assim que terminei o terceiro ano, na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Fiz uma excelente pontuação para quem estava recém terminando o Ensino Médio, mas eram na época dezoito candidatos por vaga nesse curso (eu tinha nota para aprovar em Relações Públicas, em Letras, em História, mas não em Jornalismo). Fiquei na suplência e nunca fui chamada. Decidi não ficar parada e iniciei o curso de Jornalismo na URCAMP, em 1997. Meus pais faziam um grande esforço para pagar mais de quinhentos reais pela minha mensalidade. Em seguida, comecei a trabalhar em um jornal impresso e fazia estágio não-remunerado numa emissora de TV, mas o que eu ganhava dava apenas para comprar algumas roupas e gastar nas festas (danceterias) que, a partir dessa época, passei a frequentar semanalmente. No terceiro semestre do curso, entrei em crise existencial e desisti do Jornalismo. Voltei a pensar em um outro curso que pudesse me realizar e, então, surgiu a primeira turma de Letras (Português/Espanhol) da URCAMP. Ao longo da faculdade, fiz estágio na Prefeitura Municipal e trabalhei em três escolas da rede privada. Durante o curso, conheci uma professora chilena que me incentivou muito e me ajudou a ter o meu primeiro trabalho apresentado em um congresso científico. Aquela oportunidade mudou a minha vida!!! Desde aquele dia em que participei desse primeiro congresso, no ano 2000, quando apresentei um trabalho num simpósio organizado pelo prof. Hilário Bohn, nunca mais tirei da minha cabeça uma ideia: minha grande meta era fazer um curso de Mestrado. Quando terminei a graduação, em 2002, fui cursar disciplinas como aluna especial na UCPel, em Pelotas. Lá convivi com pessoas maravilhosas: prof. Hilário, prof. Leffa e profa. Aracy. No mesmo ano em que entrei no mestrado, comecei uma especialização em Língua Espanhola na mesma universidade. Nessa época, conheci a profa. Beatriz Gabbiani. Os anos de 2003 e 2004 foram muito intensos: especialização, mestrado, namoros, professora na rede municipal e estadual e também professora universitária na URCAMP. Idas e vindas semanais a Pelotas. Além disso, não abandonava minhas festas de final de semana e nem a musculação (que pratiquei por dez anos consecutivos), porque ninguém é de ferro e eu gostava de ter vida social!!! Quando o mestrado terminou, senti um vazio tão grande que percebi que não poderia parar por ali. Em 2005, já não era mais professora estadual, mas continuava dando aula em cinco escolas na rede municipal e também no curso de Letras da URCAMP. Meu dia de folga era quarta-feira e eu ia toda semana no ônibus da meia-noite para Porto Alegre para cursar disciplinas como aluna especial nos Programas de Pós-Graduação em Letras e em Educação da UFRGS. Em outubro daquele ano, conheci a Profa. Amanda Scherer, no evento de Análise do Discurso que a UFRGS realiza de dois em dois anos. Naquele evento, após assistir a palestra de um psicanalista, desisti de tentar fazer a seleção do Doutorado da UFRGS em Linguística Aplicada, na qual eu estava inscrita há alguns meses e aconteceria no mês de dezembro. Lá iria um ano perdido. Entretanto, para minha surpresa, em janeiro de 2006, soube que não havia tido nenhum aprovado no Doutorado em Letras da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e que a instituição reabriria a seleção. Tentei e consegui o primeiro lugar, vindo a ser orientanda da Profa. Amanda Scherer. Nem acreditei!!! Nessa mesma época, abriram os primeiros concursos da então recém criada Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e eu fiz o primeiro concurso para professor de Língua Espanhola e Linguística Aplicada dessa nova instituição pública. Em um primeiro momento, pensei em não tentar, por achar que seria bom demais para ser verdade conseguir uma vaga para docente justamente na minha área e na minha cidade, pois a grande maioria das pessoas que ali estavam se candidatando vinham de muito longe para conseguir um emprego, mas a Profa. Amanda me convenceu de que se eu não tentasse, iria me arrepender para o resto da vida. Resultado: passei em primeiro lugar! Precisei abandonar meus alunos da rede municipal e da universidade privada em que atuava, mas era um novo desafio que se avizinhava e eu não podia deixá-lo passar. Nessa mesma época, fui informada que abriria o curso de Doutorado da UCPel. Eu já estava fazendo o doutorado na UFSM, mas a possibilidade de retornar à UCPel, um lugar onde um me sentia tão em casa, foi determinante para minha decisão: prestei seleção novamente e, de novo, assim como no mestrado, não precisei pagar nenhuma mensalidade, visto que fui contemplada com a bolsa modalidade II da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior). Estava de volta ao lugar que mais abriu meus horizontes e perto das pessoas que mais eu aprendi na vida! Conciliei o trabalho na UNIPAMPA e o Doutorado até o ano de 2009, quando conclui a tese e a defendi para os cinco membros da banca, entre eles a minha amiga Clara Dornelles. Nesse mesmo ano, casei-me com o Arlei Tonel. O pique para as festas nessa época também já não era mais o mesmo de antes. Lá se ia mais uma etapa. Minha vontade de continuar aprendendo coisas novas sempre foi muito grande e, em 2010, conversei em um evento com a Profa. Beatriz Gabbiani sobre a possibilidade de fazer pós-doutorado na Universidad de la República, em Montevidéu, sob sua supervisão. Comecei os trâmites burocráticos e mesmo sem afastamento total da UNIPAMPA para ir a Montevidéu, comecei em 2011 as atividades de pós-doutorado, viajando uma vez por mês e “me virando” como podia para seguir aprendendo, porque descobri que o que me move nessa vida são as descobertas que posso fazer, o convívio com pessoas com as quais posso aprender, as inquietações e dúvidas que ficam martelando, martelando e que não se respondem nunca completamente... O dia em que não puder ter mais isso, não preciso mais existir!!!
<br />
<br />Bagé, 25 de agosto de 2011.
<br />
<br />Valesca Brasil Irala
<br />Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-69246910569244461062010-08-31T07:26:00.000-07:002010-08-31T07:33:34.707-07:00HOMENAGEMDestino este espaço para prestar minha sigela homenagem ao SEU JERÔNIMO. <br /><br />O senhor foi um exemplo de perseverança para seus jovens colegas...<br /><br />Agradecemos o tempo em que esteve aqui conosco na UNIPAMPA, com sua singeleza, alegria e dedicação...<br /><br /><br />Descanse em paz aí no céu!Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-90103192820033231012010-08-17T14:36:00.000-07:002010-08-17T14:37:07.909-07:00COMO FAZER UM BLOG<embed src="http://www.4shared.com/embed/360019952/f7c75d8e" width="470" height="320" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always"></embed>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-77698146058356530912010-06-28T17:05:00.001-07:002010-06-28T17:08:30.320-07:00Las mujeres de verdad tienen curvas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcxbAfDRXecoGmqSiCxamOqj_IDeZQm15HHKbN-R4YVSrIJoYRDqHqWESK1LEN1pKEH115-QHKgSjE69CJh20rvalXnXk-Xi2uJMlYn7A9vO89oHqGgiF8kjlIU5bsYV2nbL4Lltvx_w84/s1600/America_ferarra.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 189px; height: 260px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcxbAfDRXecoGmqSiCxamOqj_IDeZQm15HHKbN-R4YVSrIJoYRDqHqWESK1LEN1pKEH115-QHKgSjE69CJh20rvalXnXk-Xi2uJMlYn7A9vO89oHqGgiF8kjlIU5bsYV2nbL4Lltvx_w84/s400/America_ferarra.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487980421932466706" /></a><br /><br />Comente sobre la película abajoValesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com35tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-49095959149463987092010-05-31T07:03:00.000-07:002010-05-31T07:08:09.955-07:00Actividad didácticaPessoal, abaixo, um exemplo de um objeto de aprendizagem que pode ser usado no ensino de espanhol para crianças. Gostaria que vocês comentassem sobre o que acharam do objeto, para que idade usariam se fossem professores, como complementariam as atividades propostas sobre a temática, enfim...coloquem-se no lugar de um professor de espanhol para crianças e avaliem o material: <br /><br /><br /><div style="width:560;text-align:center;font-size:x-small;"><iframe src="http://clic.xtec.cat/db/jclicApplet.jsp?project=http://clic.xtec.cat/projects/prestige/jclic/prestige.jclic.zip&skin=@mini.xml&lang=ca" frameborder=0 width=360 height=400 scrolling="no"></iframe><br><a href="http://clic.xtec.cat/db/act_ca.jsp?id=2184">zonaClic - actividades - A gaivota da coviña</a></div>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com29tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-40804859515972909802010-05-08T18:31:00.000-07:002010-05-08T18:38:41.912-07:00Espanhol básico I (Inodoro Pereyra)Leia as charges do Roberto Fontanarrosa (humorista gráfico argentino) e comente o que lhe tenha chamado atenção (de forma, conteúdo, intenção comunicativa, efeito humorístico, etc.):<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Ngj5VeagrLi1rSB7o3-AvdFWzDDp48VLxe3JS3LhgWcOpkHtPgaYyx8RP7h7aaCqJa6muTG0jGcM2x8Mqr7ds2U1Ac5Eaz1MtluSEDAF_1RdLNLi_YjrgNvLLnc52Z4OnpbZcwFoGjbZ/s1600/inodoro1.gif"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 279px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Ngj5VeagrLi1rSB7o3-AvdFWzDDp48VLxe3JS3LhgWcOpkHtPgaYyx8RP7h7aaCqJa6muTG0jGcM2x8Mqr7ds2U1Ac5Eaz1MtluSEDAF_1RdLNLi_YjrgNvLLnc52Z4OnpbZcwFoGjbZ/s400/inodoro1.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469078052937448898" /></a><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg81lyE6UYy7o-xZ689BHACkQb4f-p6tLWoZQOBvQ1vzPs8nElI3MnCmiqpuk8k2IJZfHkCRgenOpr5DSv9RDSS8PIzOfsTfYh5PJKdTz-QSXoHOOoWj1p1NxPeaYWYe-Qt4Nt5pOxsANTK/s1600/inodorojpg.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 372px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg81lyE6UYy7o-xZ689BHACkQb4f-p6tLWoZQOBvQ1vzPs8nElI3MnCmiqpuk8k2IJZfHkCRgenOpr5DSv9RDSS8PIzOfsTfYh5PJKdTz-QSXoHOOoWj1p1NxPeaYWYe-Qt4Nt5pOxsANTK/s400/inodorojpg.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469078454258619922" /></a>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com36tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-10263008842761859912010-04-22T19:24:00.000-07:002010-04-22T19:28:39.137-07:00Somos (Espanhol Básico I):Pessoal, essa música é bem interessante para fixar o uso do verbo SER e também para aprender vocabulário novo. Eu tenho essa versão e outra, mais moderna, que vamos trabalhar em aula. Aqui no blog, nos comentários, gostaria que vocês explorassem a letra da música, buscando vocabulário desconhecido e também comentando aspectos linguísticos relavantes. <br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/4icyJ4k2_Wk&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/4icyJ4k2_Wk&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Somos<br /><br />Intéprete: Carangano <br />Autor: Desconhecido <br /><br />Yo soy la guerra, tú eres la paz<br />yo soy el acorde y tú la melodía<br />yo soy el siempre, tú el jamás<br />yo soy medianoche y tú eres mediodía<br />caprichoso, malcriada<br />cuentos de hada, flor de papel<br />Robin Hood y Cenicienta<br />yo soy De la Renta y tú eres Channel<br /><br />Yo soy el campo, tú la ciudad<br />yo soy tierra adentro y tú eres mar afuera<br />tú eres la luz, yo la oscuridad<br />yo soy el invierno y tú la primavera<br />yo soy fuego, tú eres agua<br />yo soy Managua, tú San Tropez<br />yo soy un juego de damas<br />y tú un elegante juego de ajedrez<br /><br />Somos el azúcar y la sal, en nada estamos igual<br />como presente y pasado, <br />pero, a pesar de ser así, desde que te conocí,<br />vivimos enamorados<br /><br />Tú eres el libro yo el magazine<br />tú el don periñón y yo la pepsi cola<br />yo soy principio, tú eres el fin<br />yo soy el tambor y tú el piano de cola<br />tú el hogar y yo el camino<br />yo soy el vino, tú eres el pan<br />tú Leonardo Manzanero<br />mientras yo prefiero a Mozzar o a Chopin<br /><br />Somos el azúcar y la sal, en nada estamos igual<br />como presente y pasado<br />pero, a pesar de ser así, desde que te conocí<br />vivimos enamorados<br />...vivimos enamorados<br />...vivimos enamorados<br />...vivimos enamorados<br /><br />Yo soy la noche, tú eres el día<br />yo soy tristeza, tú la alegría<br />tú eres el agua, yo soy el fuego<br />y sin embargo así nos queremos<br /><br />Yo soy la noche, tú eres el día<br />yo soy tristeza, tú la alegría<br />tú eres el agua, yo soy el fuego<br />y sin embargo así nos queremos<br /><br />vaya... Carangano!<br /><br />Somos el azúcar y la sal, en nada estamos igual<br />como presente y pasado<br />pero a pesar de ser así desde que te conocí<br />vivimos enamoradosValesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com42tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-39646134336600953222010-04-18T16:00:00.000-07:002010-04-19T04:31:20.238-07:00Espanhol Básico I (El clon):Pessoal,<br /><br />Aí está um trecho da novela "O clone", dublada ao espanhol. Agora a novela está sendo regravada com atores hispânicos e tendo uma audiência incrível nos Estados Unidos. Mas como dizem os próprios telespectadores, a versão brasileira era melhor... Nos comentários, peço que vocês comentem sobre a pronúncia adotada pelos dubladores, as expressões linguísticas usadas, o que vocês quiserem...<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Et3MXXiLUw0&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Et3MXXiLUw0&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com39tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-24263734895093652972010-04-06T07:19:00.000-07:002010-04-06T07:33:47.493-07:00Espanhol Básico I (2010)A definição de "contrabando" abaixo foi retirada do site da RAE (www.rae.es): <br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Contrabando.</span><br /><br />(De contra y bando, edicto, ley).<br /><span style="font-style:italic;"><br />1. m. Comercio o producción de géneros prohibidos por las leyes a los particulares.<br /><br />2. m. Introducción o exportación de géneros sin pagar los derechos de aduana a que están sometidos legalmente.<br /><br />3. m. Mercaderías o géneros prohibidos o introducidos fraudulentamente.<br /><br />4. m. Aquello que es o tiene apariencia de ilícito, aunque no lo sea. Venir de contrabando. Llevar algún contrabando.<br /><br />5. m. Cosa que se hace contra el uso ordinario.<br /><br />6. m. ant. Cosa hecha contra un bando o pregón público.</span><br /><br /><br />A partir dela, comente se você acha que no filme "El baño del Papa", para os personagens principais, o contrabando é visto da mesma forma como no dicionário. Justifique sua resposta e a partir dela, crie uma definição de "contrabando" que se assemelhe à idéia dos personagens (se você entrar como "anômino", não esqueça de pôr seu nome junto ao comentário).Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com38tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-43719127114707583102010-04-03T17:18:00.001-07:002010-04-03T17:18:42.880-07:00Gramática de Español como LE<embed src="http://static.issuu.com/webembed/viewers/style1/v1/IssuuViewer.swf" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" menu="false" quality="high" scale="noscale" salign="l" flashvars="mode=embed&layout=http%3A%2F%2Fskin.issuu.com%2Fv%2Flight%2Flayout.xml&showFlipBtn=true&documentId=100323025007-26e6c54103c246fc84e8cc09c08c3ba8&docName=fichasgramatica&username=CELE&loadingInfoText=Fichas%20en%20celeste%20y%20blanco%20-%20Gram%C3%A1tica&et=1270340258874&er=42" style="width:420px;height:297px" name="flashticker" align="middle"></embed>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com30tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-54385801202312271172010-04-03T17:06:00.000-07:002010-04-03T17:07:02.142-07:00Libro de español<embed src="http://static.issuu.com/webembed/viewers/style1/v1/IssuuViewer.swf" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" menu="false" quality="high" scale="noscale" salign="l" flashvars="mode=embed&layout=http%3A%2F%2Fskin.issuu.com%2Fv%2Flight%2Flayout.xml&showFlipBtn=true&documentId=100323013527-12d0aaba1c6844d79ae64934a7c892bb&docName=fichasalumno&username=CELE&loadingInfoText=Fichas%20en%20celeste%20y%20blanco%20-%20Alumno&et=1270339453996&er=43" style="width:420px;height:297px" name="flashticker" align="middle"></embed>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com29tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-43017765542287518882010-03-12T10:28:00.000-08:002010-03-12T10:29:31.678-08:00Metodologías y producción de material: video sobre las mujeres<p style="font:bold 23px/24px arial, sans-serif;letter-spacing:-0.5px;color:#333333;margin:4px 0 0;"><a style="padding-bottom:8px;" href="http://www.rtve.es/mediateca/videos/20090308/mujeres-pioneras/441737.shtml">Mujeres pioneras</a></p><br><object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" id="RTVEPlayer" width="425" height="300"><param name="movie" value="http://www.rtve.es/swf/v2/RTVEPlayer.swf?assetID=441737_es_videos&location=embed"/><param name="allowScriptAccess" value="always" /><param name="allowFullScreen" value="true"/><embed src="http://www.rtve.es/swf/v2/RTVEPlayer.swf?assetID=441737_es_videos&location=embed" width="425" height="300" name="RTVEPlayer" allowFullScreen="true" allowScriptAccess="always" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-48306596532873472582009-12-13T16:12:00.000-08:002009-12-13T16:35:14.210-08:00QUANDO CANSA UMA PROFESSORA...Já faz bastante tempo que dou aula e sempre foi um grande desafio. <br />Trabalhei com crianças bem pequenas, com adolescentes e adultos de todas as faixas etárias. <br />Até hoje, quando inicio numa turma nova, fico tímida, apreensiva e cheia de expectativas.<br />Para mim, desde quando era aluna, a sala de aula era um lugar confortável. Um lugar de energia. <br />Já vi e vivi muitas experiências como professora, mas como não sou tão velha assim, acho que passarei por outras tantas até me aposentar, embora não goste muito de fazer prognósticos. <br />Em todos esses anos, descobri que é muito mágico se deparar com a capacidade de aprendizagem das pessoas, com o que acreditam ou desejam para suas vidas através dos saberes que circulam na sala de aula...<br />Mas infelizmente nesse universo mágico do "saber" não existem apenas contos de fadas e isso faz parte da profissão do professor. Desde sempre soube disso. <br />O que cansa mesmo é quando o profissional se dá conta de que o aluno o vê como inimigo. <br />É inacreditável e impensável imaginar que hoje isso é muito comum dentro do ambiente de sala de aula, um lugar que para mim sempre foi quase sagrado... <br />Mas como não há mal que dure para sempre, cada ano que inicia, cada turma que chega, cada surpresa positiva que se apresenta, fazem o professor acreditar que nem tudo está perdido, porque afinal, o <em>nonsense </em>não é (ainda) uma pandemia!<br />Só assim para ainda acreditar no ser humano!Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-24717976926051476482009-11-30T04:13:00.000-08:002009-11-30T04:14:58.455-08:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpU-cOsQOJZsyarSHPLxbC3n0z2bYDrwPCv8qGY1RQnhT3j2AkWkn7jf907mxkuY8R-SaN4JIN3CbhotUWmLuzSosH3JqDvwbRWmhiLvxHlwCdYsgXIN2FhmbQMbZEi0XoIxHPA8VEVBhT/s1600/bannermlocal.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 295px; height: 190px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpU-cOsQOJZsyarSHPLxbC3n0z2bYDrwPCv8qGY1RQnhT3j2AkWkn7jf907mxkuY8R-SaN4JIN3CbhotUWmLuzSosH3JqDvwbRWmhiLvxHlwCdYsgXIN2FhmbQMbZEi0XoIxHPA8VEVBhT/s400/bannermlocal.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409869004206157554" /></a>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-67855681271149687062009-11-15T04:51:00.000-08:002009-11-15T04:52:09.685-08:00Espanhol obrigatório nas escolas está longe de se tornar realidade14/11 - 08:01 <br />Erika Klingl, iG Brasília <br />O próximo ano letivo vai começar sem que 75% das escolas brasileiras estejam preparadas para cumprir a lei que torna obrigatório o ensino de espanhol no currículo das turmas do ensino médio. <br /><br />Das 25 mil escolas espalhadas pelo País, de acordo com o Censo da Educação Básica de 2008, apenas 6.600 oferecem a cadeira que passou a ser obrigatória pela lei nº 11.161, sancionada pelo presidente Lula em 2005. <br /><br />Com apenas 14%, a média de oferta é pior na rede pública, mas a situação da particular está longe da ideal, com 56%. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação. <br /><br />Pela lei, que teve prazo de transição de cinco anos, o ensino de espanhol se tornou obrigatório por parte da escola. Para o aluno, o curso é optativo, desde que haja outra língua obrigatória. <br /><br />No Distrito Federal, a média é pior que a nacional. A secretária-adjunta de Educação, Eunice Santos, admite que das 90 escolas com ensino médio na capital do País, menos de 10 têm aulas de espanhol. Embora a lei seja de 2005, o governo do DF nunca realizou um concurso para contratar professor de espanhol para cumprir a meta. “Vamos fazer concurso no ano que vem e estamos reformulando os nossos Centros Integrados de Língua (CILs)”, explica a secretária, referindo-se à instituições que oferecem aulas de espanhol, inglês e francês para alunos da rede pública. <br /><br />Os alunos do Centro de Ensino Médio Gisno, na Asa Norte de Brasília, não têm acesso ao qualquer Centro de Línguas. Os adolescentes também não possuem professores de espanhol no corpo docente. “Eles nem pedem, já se conformaram com o fato de que o ensino público é pior mesmo e que só terão inglês”, observa uma professora que faz parte da direção da escola e que pediu para não ter o nome divulgado. <br /><br />O espanhol é atualmente um idioma falado por mais de 420 milhões de pessoas, sendo a segunda língua mais falada no mundo ocidental. Além da Espanha, é a língua oficial de 20 países, localizados na sua maioria na América Latina. <br /><br />Segundo a Secretaria de Educação Básica, o País tem 6 mil professores da disciplina no ensino médio, pouco mais de 20% dos 25 mil que o MEC estima serem necessários quando da aprovação da lei. <br /><br />“Os grandes responsáveis pela oferta do ensino médio, pela própria Constituição, são os estados. Mas o MEC tem ações pontuais para trabalhar com formação dos professores e apoiar as redes públicas”, observa Maria Eveline, coordenadora-geral do Ensino Médio do Ministério. “Fechamos acordo com o Instituto Cervantes para dois projetos-piloto. Por enquanto, atende 40 professores e 600 alunos mas a ideia é que os dois sejam ofertados em maior escala.”<br /><br />De acordo com Maria Eveline, não existe uma punição definida em lei para o Estado ou escola que não cumprir a lei. “Mas o Ministério Público sempre está nos monitorando e questionando o cumprimento das normas legais”, afirma. Caso o aluno não tenha aula de espanhol, ele poderá exigir o ensino ao Conselho Estadual de Educação ou na Justiça. <br /><br />Fonte: http://educacao.ig.com.br/us/2009/11/14/espanhol+obrigatorio+nas+escolas+esta+longe+de+se+tornar+realidade+9088957.htmlValesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-57659340779280523582009-11-07T13:37:00.001-08:002009-11-07T13:38:32.897-08:00NO LANÇAMENTO, PREÇO PROMOCIONAL<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibKxp1xvcef__tYcauedoGTPfRkBOt0Sj6xZjrZpvLWvFFKZ-DWYtz32pWXnrcXn01Rnek8CAgB2tEgTFZsSJ_t7WgJMcAKEon5p5Do3npHeUzUSZwinPlPGTjeohluN6CGbt9YS8w0NG7/s1600-h/Convite%5B1%5D.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 283px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibKxp1xvcef__tYcauedoGTPfRkBOt0Sj6xZjrZpvLWvFFKZ-DWYtz32pWXnrcXn01Rnek8CAgB2tEgTFZsSJ_t7WgJMcAKEon5p5Do3npHeUzUSZwinPlPGTjeohluN6CGbt9YS8w0NG7/s400/Convite%5B1%5D.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401479300009062034" /></a>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-11522497443261622862009-10-20T08:40:00.000-07:002009-10-20T08:42:03.793-07:00Para alunos de estágio: "Situação de professores no Brasil é preocupante, afirma consultor da Unesco"Problemas na formação continuada dos professores e até mesmo na formação inicial, além da baixa remuneração, compõem um cenário "preocupante", de acordo com o consultor em educação da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) no Brasil, Célio da Cunha. <br /><br />Ao comentar o estudo "Professores do Brasil: Impasses e Desafios", lançado pela Unesco na semana passada, Cunha lembrou que os professores representam o terceiro maior grupo ocupacional do país (8,4%), ficando atrás apenas dos escriturários (15,2%) e dos trabalhadores do setor de serviços (14,9%). A profissão supera, inclusive, o setor de construção civil (4%). <br /><br />O especialista destaca, entretanto, que é preciso "elevar o status" do professor no Brasil. A própria Unesco, ao concluir o estudo, recomenda a necessidade de "uma verdadeira revolução" nas estruturas institucionais e de formação. Dados da pesquisa indicam que 50% dos alunos que cursam o magistério e que foram entrevistados disseram que não sentem vontade de ser professores. Outro dado "de impacto", segundo Cunha, trata dos salários pagos à categoria --50% dos docentes recebem menos de R$ 720 por mês. <br /><br />O estudo alerta para um grande "descompasso" entre a formação teórica e a prática do ensino. Para Cunha, a formação do docente precisa estabelecer uma espécie de "aliança" entre o seu conteúdo e um projeto pedagógico, para que o professor tenha condições de entrar em sala de aula. <br /><br />Como recomendações, a Unesco defende a real implementação do novo piso salarial e a política de formação docente, lançada recentemente. Cunha acredita que esses podem ser "pontos de partida" para uma "ampla recuperação" da profissão no Brasil. <br /><br />"Se houver continuidade e fazendo os ajustes necessários que sempre surgem, seguramente, daqui a alguns anos, podemos ter um cenário bem mais promissor do que o atual", disse, ao ressaltar que sem professores bem formados e com uma remuneração digna não será possível atingir a qualidade que o Brasil precisa para a educação básica. "Isso coloca em risco o futuro do país, por conta da importância que a educação tem em um mundo altamente competitivo e em uma sociedade globalizada." <br /><br />Publicado originalmente em: <br />http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u638467.shtmlValesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-29879244964264575932009-10-13T03:59:00.001-07:002009-10-13T03:59:44.983-07:00Para alunos do estágio: "Entre os muros da escola"<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WHkcfDjbsgM&hl=pt-br&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/WHkcfDjbsgM&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-24221400742603479272009-10-13T03:55:00.000-07:002009-10-13T03:56:36.999-07:00Para alunos do estágio: "Escritores da liberdade"<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/GzEwgMuM6SM&hl=pt-br&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/GzEwgMuM6SM&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-83564354446717291852009-10-07T16:29:00.000-07:002009-10-07T16:48:53.533-07:00A experiência de hoje...Hoje de manhã fui visitar uma escola primária em Montevidéu, localizada numa zona da periferia, quase considerada em zona rural pelo fato de que muitos alunos atravessam quilômetros para chegar até a escola e alguns vão à cavalo. Bom...não preciso dizer que eu e as outras pessoas que estavam ali nos controlamos bastante para não chorar(como estou fazendo agora). Nós chegamos na hora do recreio e logo as crianças vieram falar conosco, nos perguntar de onde éramos, essas coisas... Na escola havia uma horta e também pelo recreio muitos estavam em seus laptops (doados pelo governo uruguaio a todas as crianças da educação primária - de primeiro a sexto ano). Conversamos e perguntamos bastante coisas ao diretor e a uma das professoras...nossa!! Que pessoas articuladas e com senso de realidade! Eles falaram dos projetos que a universidade desenvolve na comunidade e também do vínculo que o pessoal do bairro tem com o espaço escolar, desde a época da ditadura, pois lá era o lugar que as pessoas usavam para discutir os problemas sociais e políticos na região...era o único espaço cultural do bairro. Enfim...também falaram do programa atual do governo de um laptop por aluno...disseram que hoje muitos alunos consertam os computadores dos outros colegas e que foi feita uma oficina em que os alunos ensinavam aos professores como usar o computador. Também, que muitos alunos que antes não eram "referência" como "bons alunos" passaram a ser referência no sentido de que sabiam bastante de computador e ganharam "auto-estima" ao sentir-se valorizados pelos colegas e professores. Os alunos da quarta série também desenvolveram, em um projeto da universidade e da rádio comunitária do bairro, um programa de rádio chamado Destiny 157, que uma vez por semana resgata a história da escola e trata de temas de interesse. Tal programa pode ser escutado na internet no site da radio Libertad FM. Nós ouvimos o terceiro programa e alguns alunos junto com a professora nos explicaram como funcionava. Foi emocionante ver a desenvoltura e a educação daquelas crianças! Depois que alguns dos visitantes foram a outras salas, eu permaneci na turma do quarto ano e eles começaram a me perguntar como era tal palavra ou tal nome em português...foi ótimo!!! Me senti viva!!! Respondi perguntas que realmente vinham com interesse! Depois eu os ensinei a cantar o "Parabéns a você", pois uma das crianças estava de aniversário. Nunca vou me esquecer desse dia...nunca.Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-9921119106326876432009-10-06T18:16:00.001-07:002009-10-06T18:16:29.531-07:00Homenaje a Mercedes Sosa<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/DPLUSH9xwzA&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/DPLUSH9xwzA&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-14350533465789292472009-10-03T07:35:00.001-07:002009-10-03T07:35:56.661-07:00Soledad<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/mQNiS48J08I&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/mQNiS48J08I&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-39961165053495139912009-10-03T06:58:00.000-07:002009-10-03T07:02:07.130-07:00PARA REFLEXIONAR..."No es malo tener conflictos. De hecho, no podemos crecer o progresar sin ellos, pues la mayoría de las nuevas ideas son inicialmente rechazadas y entran en conflicto con nuestros viejos hábitos. Cambiar no es siempre fácil. Algunos de nosotros debemos dar un tiempo de maduración a las ideas, o el conflicto se convertirá en una guerra y nos separara de personas o socios importantes. Conflictos son batallas que peleamos en nuestra mente; guerras son combates en nuestras propias fuerzas. Está bien prepararnos para el conflicto o la guerra, pues sin preparación no venceremos. Una vez un padre llevó a su hijo a una pelea de boxeo. El hijo notó que uno de los boxeadores se arrodilló a rezar en un rincón. El hijo le preguntó a su padre: “¿Eso le ayudará?” “Únicamente si está preparado para pelear”, le respondió el padre. Es así como debemos creer que la victoria viene de Dios, pero debemos nosotros prepararnos.También debemos ser cuidadosos cuando ganamos, porque es fácil volverse orgulloso y presumido. Y si lo hacemos, pronto seremos humillados". <br /><br />Fuente: http://www.estilocpc.com.ar/conflicto.htmlValesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5234754584802063686.post-17564123555461962862009-10-01T14:20:00.000-07:002009-10-01T14:21:25.645-07:00Murga uruguaya haciendo burla a Hugo Chávez<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/1gh4Ewes2GA&hl=pt-br&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/1gh4Ewes2GA&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Valesca Brasil Iralahttp://www.blogger.com/profile/01635247193652067786noreply@blogger.com24